02/Jan: A Testemunha (Jo 1.6-11)

02/Jan: A Testemunha (Jo 1.6-11)
Photo by Ameer Basheer / Unsplash

Antes que o Senhor Jesus viesse ao mundo, Deus enviou um homem chamado João para ser uma testemunha dele. Ele é chamado de Batista e não era o mesmo João que escreveu a história que estamos lendo agora.

João Batista era um pregador fiel, uma luz ardente e brilhante, mas ele não era aquela luz; ele não era o Filho de Deus.

Ele era apenas um homem; mas amava o Filho de Deus e desejava que todos os homens, por meio dele, isto é, "por meio de seu testemunho", pudessem crer em Jesus. É o desejo de todo ministro fiel que, por meio dele, os homens creiam em Cristo. Deus faz dos homens instrumentos para converter os corações de seus semelhantes para Deus. João levou muitos dos filhos de Israel a converterem-se ao Senhor, seu Deus. Não apenas os ministros convertem os corações dos pecadores, mas também outros cristãos. Há o relato de uma pobre mulher cigana que, por meio de sua conversa, converteu nada menos que doze pessoas. Que honra seria para nós se Deus fizesse alguém crer em Jesus por nosso intermédio - através do que dissemos ou fizemos! Que nossa luz brilhe de tal forma diante dos homens que eles, vendo nossas boas obras, glorifiquem nosso Pai que está nos céus!

No nono versículo, é dito que Jesus ilumina todo homem que vem ao mundo. Isso significa que Jesus é a única luz — assim como há apenas um sol no céu para nos dar luz, há apenas um Salvador para nos salvar. Mas Jesus não ilumina aqueles que nunca ouviram falar dele. Os povos que não conhecem a Deus permanecem assentados nas trevas e na sombra da morte. Ele também não ilumina todos os que ouviram falar dele. Ele brilha ao nosso redor — mas se estamos cegos espiritualmente, não recebemos sua luz.

É surpreendente ler que seu próprio mundo não o reconheceu quando ele apareceu, que sua própria nação, os judeus, seus irmãos segundo a carne, não o receberam! "Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam". Como se uma mãe aparecesse entre seus filhos, e eles negassem que ela fosse sua mãe. Quantas pessoas dizem hoje, sem ter vergonha: "eu não quero ser religioso" — o que na verdade significa "eu não quero amar a Deus", como se não tivessem nada a ver com Deus, como se ele não os tivesse criado, e não os alimentasse, e não cuidasse deles continuamente. O que pensaríamos de uma criança que dissesse de um pai afetuoso: "Eu não quero me importar com ele"? O que sentiria um pai que ouvisse um filho falar assim? Não há pai que sinta um interesse tão terno por seus filhos como Cristo sentiu por seu povo, os judeus. Lembre-se das lágrimas que ele derramou sobre Jerusalém, quando proferiu aquelas palavras comoventes: "Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos, como a galinha ajunta seus filhotes debaixo das asas, e não quiseste!".

Há alguém aqui e agora que se recusa a receber o amoroso Salvador em seu coração? Permita-me implorar que você não o entristeça mais tratando-o assim. Você é obra das mãos dele. Ele anseia por fazê-lo feliz. Abra seu coração para ele e receba-o como seu Senhor.